Mateus Morbeck e sua obra. Foto: Gabriela Daltro.

O artista visual Mateus Morbeck percorreu mais de 50 localidades do estado para relatar catástrofes ambientais, desde as manchas de óleo no litoral nordestino, até as queimadas na Chapada Diamantina. Ele fotografou, coletou materiais e produziu trabalhos que unem arte e denúncia. As obras integram sua primeira mostra individual: É tudo depois. A exposição será aberta no dia 26 de novembro, às 16h, e prossegue até o dia 17 de dezembro, em A Galeria, no Ativa Atelier Livre, no Rio Vermelho

A produção artística de Morbeck busca estimular a reflexão sobre as consequências das ações humanas. “Meu trabalho acaba orbitando nesta relação entre humanidade e meio ambiente. Busco provocar uma reflexão neste sentido. É uma questão que vai além da ambiental, é uma questão realmente de sobrevivência da nossa espécie”, pontua o artista. 

Com curadoria conjunta dos artistas visuais Fábio Gatti e Lanussi Pasquali, a exposição é composta por trabalhos que têm uma relação com eventos locais e tragédias ambientais globais. “A exposição é um franco convite a uma reflexão conjunta sobre os modos de vida; os imperativos de poder e suas reverberações. Quanto futuro o dinheiro pode comprar?”, pergunta Fábio Gatti.

Peça da exposição “É tudo depois”. Foto: Divulgação.

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