Na última quarta-feira (06), o Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC), em Salvador, recebeu a abertura da exposição “Dona Fulô e Outras Joias Negras”, voltada para o protagonismo de mulheres negras, que desenvolveram a “economia da liberdade” em pleno Brasil Colônia. A mostra é sobre a soteropolitana Florinda, a Dona Fulô, e exibe uma coleção de joias brasileiras, conhecidas como Joias de Crioula. A exposição ficará em cartaz até o dia 16 de fevereiro.
Além das joias, o acervo é composto por fotografias, roupas e objetos de decoração, que contam os costumes da época. “Essa exposição vem como se fosse um brinde para esse momento, que traz aí também uma história de reparação pela força e pelo significado, pelo simbolismo da história das mulheres negras. Vem fortalecer a cultura do Brasil, especialmente nesse momento do Novembro Negro”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Durante a inauguração da mostra, aconteceu o lançamento do livro “Florindas”, que amplia o contexto histórico-cultural das peças exibidas e narra a trajetória das mulheres que as possuíram. “Espero que até meados de fevereiro, os estudantes, a juventude, frequentem essa exposição, estude sobre ela, porque não se limita a história de uma mulher simplesmente, mas é uma história de uma mulher que carrega muita coisa que a gente pode tirar como lição”, disse o governador Jerônimo Rodrigues.
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