A partir desta sexta-feira (1), a exposição “Ecos Malês” está aberta para visitação, na Casa Das Histórias de Salvador (CHS). A mostra, que faz homenagem aos 190 anos da Revolta dos Malês, marca a abertura do Novembro Salvador Capital Afro. Com programação que contempla todo o mês de novembro, a ação tem como objetivo valorizar a cultura afrodiaspórica da capital baiana.
Esteve presente na cerimônia de abertura a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, e gestores das secretarias municipais. No evento, a Prefeitura assinou um acordo de cooperação internacional entre Salvador e a República do Benin, visando o intercâmbio entre os dois povos e para garantir que o Benin possa também investir na Casa do Benin, equipamento cultural localizado no Pelourinho.
“Salvador só é o que é pela sua cultura, pela sua história e pela sua ancestralidade. O Novembro Salvador Capital Afro hoje está sendo falado, historiado e marcado como uma posição de cidade, mas Salvador é, sim, essa capital afro que tem que respeitar, reconhecer e ter políticas de combate ao racismo institucional e estrutural, tem que ser uma cidade antirracista, mas, sobretudo, que dá meios para que o nosso povo tenha construção econômica em posição”, destacou a vice-prefeita.
Com curadoria de João Victor Guimarães e co-curadoria de Mirella Ferreira, “Ecos Malês” reúne centenas de obras de 48 artistas, divididas em três núcleos: Encontrar, Ruas da Revolta, e Inventar (Liberdade e Defesa). A exposição estará aberta até maio, com entrada gratuita nas quartas-feiras (convenção municipal). Nos demais dias, os ingressos podem ser comprados na bilheteria da Casa das Histórias de Salvador e pela plataforma Sympla, custando entre R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Os visitantes também poderão visitar a Galeria Mercado (Subsolo do Mercado Modelo) com o mesmo ingresso.
Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify