
A exposição ‘Da semente ao barro: entre a natureza e o fazer artístico’ apresenta ao público pinturas em tela, esculturas, fotografias, bordados e objetos criados a partir de matérias-primas naturais como frutos, sementes, barro, pigmentos orgânicos, fibras e tecidos. A 2ª edição da mostra estreou nesta quarta-feira (16) no Átrio do Tribunal de Justiça da Bahia, em Salvador, e fica em cartaz até 25 de julho. Reunindo o trabalho de dez artistas visuais, o projeto propõe um percurso sensorial e simbólico em que o fazer artístico se aproxima do ritmo cíclico da natureza.
“Cada obra, cada traço, cada forma moldada é convite ao diálogo entre o que se planta e o que se transforma. E a arte, nesse contexto, se revela como o próprio barro das mãos e das ideias: matéria viva que modela o mundo. Da semente ao barro convida o olhar para o chão que nos sustenta e para os gestos que, como na natureza, constroem e renovam. A arte, aqui, é ato de criação, memória e pertencimento”, refletem as curadoras, Andréa Beraldo e Luciana Bittencourt.
A exposição reforça o valor do fazer manual como expressão da nossa ligação mais profunda com o território e com os ciclos da vida. Estão presentes obras dos artistas visuais: Alzira Fonseca, Caíque Bahiana, Chico Baldini, Eduardo Moody, Jusce Barreto, Luciana Bittencourt, Lú Brito, Regina Miranda, Rosemari Sarmento e Sandra Rigo.

Receba também as atualizações do Anota Bahia no: Threads, Google Notícias, Twitter, Facebook, Instagram, LinkedIn e Spotify