Festa clandestinas. Foto: Reprodução.

Não são poucas as festas clandestinas que têm acontecido em Salvador nestes tempos de isolamento social. A cada semana que se inicia, começam também a circular pelas redes sociais os ‘save the date’ dos agitos que reúnem, sem cerimônia e fiscalização, inúmeras pessoas que se divertem ao som de muita música eletrônica.

Em muitas delas, o local só é dito horas antes e os ‘convidados’ pagam pelo acesso. A forma de organizar essas festas costuma ser bem parecida: a divulgação é on-line, em perfis que muitas vezes são restritos, o convite fica disponível para visualização de qualquer através de redes sociais, com data, horário, preço do ingresso e o line-up.

Os agitos acontecem em locais distintos, desde casas de realizadores das festas, passando por barcos em alto mar até em galpões que são alugados para receber os encontros. No local, a bebida alcóolica é comercializada e vive-se momentos de pura alegria e celebração, sem quaisquer cuidados de prevenção ao Coronavírus.

Por conta da segunda onda de Covid-19, no último dia 04 de dezembro, o governo baiano publicou um decreto que proíbe a realização de shows e festas no estado independentemente do número de participantes. O poder público também solicitou à Secretaria de Segurança Pública que monitore as redes sociais das empresas que realizam eventos.