Presidente da Fieb, Ricardo Alban. Foto: Valter Pontes/Fieb.

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) prevê que a produção da indústria baiana feche em 2022 com crescimento de 5%, mas espera uma queda em 2023, com um aumento de apenas 0,3% na atividade industrial. A estimativa é calculada pela gerência de Estudos Técnicos da FIEB.

Os segmentos de construção, refino, química e metalurgia são os que mais devem contribuir para o crescimento industrial do estado no próximo ano. Os anos de 2020 e 2021 passaram por quedas acentuadas principalmente devido ao fechamento da Ford e à privatização da refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves.

“Quando chega o ano de 2022, esses eventos já passaram. Temos uma refinaria privatizada e o refino é mais ou menos 28% da indústria de transformação da Bahia. Foram realizados investimentos, a produção ampliou e, até outubro, só o refino cresceu 30%. Praticamente, foi esse setor que justificou o crescimento da indústria na Bahia e vai justificar agora, até o final do ano, a indústria de transformação”, afirma superintendente da FIEB, Vladson Menezes.

Os empregos formais gerados pela indústria baiana, que vêm crescendo desde 2020, deve encerrar 2022 com crescimento de 12,7%, puxado pelas áreas de Construção Civil e Calçados. Em 2023, esses segmentos devem continuar empregando, embora em ritmo menos acentuado.

Vladson menezes. Foto: Marcelo Gandra/Fieb.

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