
Após ser selecionado para a 13ª edição do Africa International Film Festival, da Nigéria, o curta-metragem baiano “Meu Pai e a Praia”, ganhou ainda mais destaque internacional. O filme, que tem produção da Gran Maître Filmes e co-produção da Sujeito Filmes, vai abrir o AfroCannes 2025, evento que ocorre em paralelo ao Festival de Cannes, de 15 a 19 de maio, na França. Escrito e dirigido por Marcos Alexandre, o curta-metragem de ficção científica retrata a ausência paterna e explora temas de afeto, maternidade solo, tecnologia e a busca por laços familiares em meio à ausência.
O enredo foi selecionado para a edição do festival, que terá como tema “Afro-Futurismo: Um Diamante Bruto“, visando promover a diversidade e a inclusão no cinema em toda a indústria, além de gerar conexão entre talentos e empresas do cinema global. O filme também foi escolhido para o Philadelphia Latino Arts & Film Festival (PHLAFF 2025), que acontece de 25 de maio a 6 de julho, nos Estados Unidos, em celebração o cinema latino.
“Exibir ‘Meu Pai e a Praia’ em Cannes e na Filadélfia demonstra a força e o potencial das narrativas afro-diaspóricas feitas na Bahia, capazes de dialogar com as novas linguagens do cinema mundial. Embora seja uma história pessoal, o filme é fruto de um trabalho coletivo no qual todos estavam profundamente imersos na construção de uma Salvador futurista nada convencional que abordasse um tema sensível e comum para muitas famílias negras periféricas”, declara Marcos Alexandre.


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