No dia 29 de setembro chega aos cinemas das principais capitais do Brasil, incluindo Salvador, o filme “Lima Barreto, ao Terceiro Dia”, uma obra de ficção inspirada na peça homônima de Luís Alberto de Abreu. Dirigido por Luiz Antonio Pilar, o longa aborda os três dias da última internação hospitalar do escritor Lima Barreto, no manicômio D. Pedro II, em 1919, no Rio de Janeiro, após uma forte crise de alucinação.
O roteiro traz Lima Barreto em duas versões: aos 42 anos, interpretado pelo ator baiano Luis Miranda, e mais jovem, aos 30, na pele do ator Sidney Santiago Kuanza, fruto da sua memória e alucinações constantes. Durante a narrativa, é possível perceber três momentos distintos: o real, onde Lima conversa com um doente mental que divide com ele o quarto no hospital; o passado, o qual ele relembra diversas vezes o período que era jovem e o momento da ‘ficção’.
Em uma mistura entre o tempo presente e o passado, as duas versões de Lima conversam, se confrontam, se ajudam e se intrigam diante do caos interno e das inúmeras perguntas sem respostas que o escritor tinha diante da vida.
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