1798 – Revolta dos Búzios. Foto: Reprodução/A TARDE

Presente em oito capitais do país, o documentário “1798 – Revolta dos Búzios” tem a direção assinada por Antônio Olavo e conta a história do movimento emancipacionista ocorrido no final do século XVIII na capital baiana. Segundo o cineasta, “em muitas cidades, não somente em Salvador, o filme tem sido aplaudido no final das sessões”.

Em entrevista para o Portal A TARDE, o diretor revelou a importância da produção estar presente nos cinemas do país: “É um tema que o Brasil precisa conhecer, precisa ser nacionalizado. Então, as bandeiras, a luta desses homens negros no final do século XIX na defesa da independência, na defesa de uma República Democrática, do fim da escravidão, são bandeiras que interessam ao Brasil”.

Além disso, Antônio Olavo acredita que o longa deve continuar sendo exibido. A produção está em cartaz há duas semanas e pode ser encontrada em quatro salas de cinema da capital baiana. “Foi uma vitória enorme, porque há muito tempo o cinema baiano não tem um filme nessa condição, com essa projeção”, revelou o diretor, sobre o número de locais exibindo o filme.

Apesar da aclamação do público, se faz necessária a presença dos espectadores para o filme se manter nos cinemas do Brasil e o cineasta alerta sobre a luta pela manutenção da produção baiana nas salas. “No Brasil nós temos 3.500 salas de cinema. O nosso filme tem 16 salas. Ou seja, é a luta contra um gigante. Agora, se a gente faz essa corrente do bem, da boa causa, se a gente abraça esse filme, ele amplia a vitória que ele já tem”, apela o diretor.

1798 – Revolta dos Búzios. Foto: Divulgação

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