A ação “Estúdio África: Conexão Mali-Bahia” promete deixar um legado para prática cultural ao introduzir um novo repertório que permite a expansão da arte diaspórica afro-brasileira em Salvador. A iniciativa realizará atividades junto à fotógrafa malinesa Fatoumata Diabaté, em uma residência voltada para fotógrafas negras (pretas e pardas) e indígenas da Bahia e a produção de estúdios fotográficos de rua criados em colaboração.
Uma das primeiras etapas do projeto é a aula aberta ao público sobre a estética da fotografia africana, ministrada pela antropóloga Goli Guerreiro, idealizadora do projeto, que acontece nesta quinta-feira (22) no Teatro do Goethe-Institut. Em seguida, as fotógrafas baianas que irão participar da residência com Fatoumata, criando seus próprios estúdios de rua.
No dia 1º de outubro, a Praça Castro Alves sediará o Le Studio Photo de la Rue, onde a artista do Mali irá fotografar quem passar pelo local. As imagens vão compor a Coleção Mali-Bahia, que será apresentada na Casa do Benin no dia 04 de outubro em evento público.
O Festival Estúdio África fecha a série de programações do projeto. Nesta etapa, as residentes apresentam ao público os estúdios fotográficos criados a partir da residência. Cada sábado, entre os dias 05 de novembro e 03 de dezembro, uma dupla de fotógrafas monta seu estúdio em diferentes pontos da capital e interior da Bahia, retratando a população durante todo o dia.
*Conteúdo reproduzido do Jornal A Tarde.
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