Com a ideia de pesquisar sobre identidade, gênero, espiritualidade, sexualidade e família, a fotógrafa e artista americana Deana Lawson realizou um sonho e veio para uma temporada de 10 dias em Salvador. Era um dos lugares que há tempo ela queria visitar pela forte presença de culturas de matriz africana.
Neste tempo, fotografou trabalhos com viés performático e teatral que propõe atmosferas ambíguas para discutir questões como a militante representação e representatividade de negros na História da Arte. A sua ideia era criar uma série inédita que seria exposta no Pavilhão da Bienal entre 25 de julho e 23 de agosto, mas a exposição foi cancelada por causa da pandemia da Covid-19.
Já no último dia 09 de junho, ela abriu a individual Centropy, no Kunsthalle Basel, na Basileia, na Suíça, onde expõe as imagens capturadas no Brasil, além de outras elaboradas ao longo de sua carreira. A ação já estava prevista e faz parte da programação da 34ª Bienal de São Paulo cuja curadoria, comandada por Jacopo Crivelli Visconti, propõe diálogos, parcerias e relações entre obras e instituições.