Friederike Möschel. Foto: Olga Leiria/Ag. A TARDE

À frente do Goethe-Insitut Salvador desde 2021, Friederike Möschel, natural de Munique, na Alemanha, tem trabalhado para fortalecer as conexões culturais entre a cena artística baiana e o cenário internacional. Durante sua gestão, que completa três anos, a gestora usou da sua experiência em instituições culturais globais para fortalecer as relações com jovens talentos e grandes centros culturais da Bahia, promovendo diálogos e novos desenvolvimentos artísticos.

Um dos desafios enfrentados por Möschel foi a retomada das atividades do programa de residência artística internacional Vila Sul, interrompido devido a pandemia de COVID-19. Desde 2022, o programa retornou plenamente às suas atividades e já acolheu, nos últimos sete, anos 126 artistas, pesquisadores e escritores proeminentes e oriundos de diferentes partes do mundo – Europa, África, Ásia e América – conectando-os com a cena local e promovendo colaborações com ONGs, universidades e instituições culturais da cidade.

Entre os projetos recentes do Goethe-Institut Salvador, ela destaca a exposição “Reverberações”, realizada em parceria com MUNCAB e o Consulado Geral da Alemanha em Recife. A mostra do artista nigeriano Mudi Yahaya atraiu quase seis mil visitantes em três meses. Para Friederike, Salvador é uma cidade com uma dinâmica cultural única, onde o ritmo intenso da produção artística se mistura com o estilo de vida descontraído.

Nos momentos de lazer, ela gosta de assistir aos concertos da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e acompanhar a cena das artes cênicas, que, segundo ela, está passando por uma transformação significativa na capital baiana. “Esta cidade tem tanto a oferecer, e a comunidade cultural internacional precisa conhecer muito mais sobre ela”, afirma.

Goethe-Institut. Foto: Florian Boccia

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