Maria Marighella. Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil.
Maria Marighella. Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil.

A Fundação Nacional das Artes (Funarte) perdeu muito da sua capacidade institucional e de promoção de políticas públicas desde 2015 e, nos primeiros 100 dias do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, realizou a recomposição imediata do orçamento, de R$ 160 milhões, para atingir suas áreas de atuação. Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da instituição, Maria Marighella, afirma que a Funarte está focada em pagar as dívidas contraídas no último governo.

Atriz, professora, produtora teatral e ex-vereadora de Salvador, a presidente conta que foi convidada para o cargo pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, devido à extensão artística do seu currículo e suas passagens na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), na Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e na prórpia Funarte.

“Isso é absolutamente inédito para mim e significa dizer que a política nacional das artes não é apenas uma atribuição da Fundação Nacional de Artes, mas de todo o Ministério da Cultura. Então, essa é a primeira tarefa para a gente aqui, atuar nesse ministério refundado no restabelecimento das suas políticas, mas também no futuro dessas políticas na recuperação institucional dessas políticas, mas sobretudo numa necessidade de materializar no país a política nacional das artes”, afirma Marighella à Agência Brasil.

A presidente promete recuperar a relevância da Funarte, com maior diversidade nacional, e promover a cultura como um vetor de desenvolvimento econômico. Ainda este ano, segundo Marighella, a fundação vai voltar para sua sede no Palácio Capanema, após as obras de recuperação do edifício histórico que tentou ser vendido pelo governo de Jair Bolsonaro.

Maria Marighella em posse da Funarte. Foto: Tomaz Silva/Ag. Brasil.
Maria Marighella em posse da Funarte. Foto: Tomaz Silva/Ag. Brasil.

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