A cena gastronômica em Salvador é diversificada, vibrante e conhecida em todo o país. De acordo com a ABRASEL-BA (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes na Bahia), a capital baiana conta com cerca de 12 mil estabelecimentos que oferecem estilos distintos de gastronomia.
Pensando nisso, o Anota Bahia ouviu 10 chefs e empresários do segmento, sobre suas predileções na hora de almoçar, jantar ou petiscar. Enfim, onde gostam de ir, quando estão fora do seus próprios negócios. O resultado foi o desenho de um roteiro variado, elegante, descontraído, e claro, rico em sabores.
Angeluci Figueiredo, que comanda o Restaurante Preta e a Pousada Pretoca, na Ilha dos Frades, quando atravessa a Baía de Todos os Santos, adora desbravar o Centro Histórico da cidade, e se deliciar na Pousada do Boqueirão (Santo Antônio Além do Carmo), que tem um restaurante que aberto ao público, e no Fasano Salvador, ali no hotel homônimo. O Ori, no Horto Florestal, também está nas suas predileções.
Já Bruna Martins, à frente do Restaurante Mignon (Graça), quando sai das atividades profissionais, se joga no Shiro, vizinho de bairro, especializado em gastronomia japonesa. Para variar, também costuma ir ao Mistura (Contorno), que tem uma vista linda para o mar, ou atravessa a cidade, para ir ao espanhol A Casa Vidal (Caminho das Árvores).
Celso Vieira, chef do Grupo Pasta em Casa (Pasta em Casa, Forneria e Casa Chálabi), no Rio Vermelho, também adora o Shiro. O burger do Bravo, que já foi eleito o melhor do país, é um dos seus prediletos. E o Amado, que é debruçado na nossa baía, também integra sua lista de favoritos.
Por falar em Amado, Edinho Engel, chef que comanda o espaço, localizado na Avenida Lafayette Coutinho (Comércio), adora frequentar bares e restaurantes na cidade. Dizer somente três, para ele, foi difícil. Mas, vale destacar, no seu gosto, o carinho e a presença constante no Manga (Rio Vermelho), em Preta e no Origem (Caminho das Árvores). E vai um plus: ele adora as massas do Pasta em Casa.
Fabrício Lemos, do Grupo Origem (Origem, Orí e Omí), por sua vez, quando sai de casa para comer bem, desembarca no Carvão (Ondina), especializado em carnes – uma das suas paixões na cozinha. Ele também tem gostado muito do recém chegado Zuuk (Caminho das Árvores), que é japonês. E claro, tem aquele encanto especial pelo Amado, onde já esteve à frente da cozinha.
Karine Poggio, que cuida da gastronomia das duas unidades do Coffeetown (Corredor da Vitória e Pituba) e do Bistrô das Artes (Santo Antônio Além do Carmo), segue o coro, e mantém entre seus preferidos, o charmoso Manga, além do Mistura e o Carvão.
Marcelo Fugita, o chef-consultor do Soho, famoso japonês localizado na Bahia Marina, também adora o Ori, destaca o Boia (Pituba), do chef Kaywa Hilton, especializado em cozinha do mar, e não abre mãos das delícia espanholas do La Taperia (Rio Vermelho).
Já Rosa Guerra, que criou o Larriquerrí (Garcia) e o Larri Bistrô (Barra), é mais uma que ama ir ao Shiro, se jogar nos hashis. Ela também chama a atenção para O Peruano (Barra) e para as famosas massas do La Pasta Gialla (Pituba e Centro Histórico).
Por sua vez, Tatiana Frizzera, que está à frente do tão lembrado Shiro, que já foi eleito o melhor japonês da cidade, adora ir até Brotas e se jogar na gastronomia baiana e peculiar do Donana. O Pasta em Casa e o Amado também integram o seu Top 03.
E por fim, o chef Vini Figueira, que tem o Vini Figueira Gastronomia, no Rio Vermelho, quando tem um tempinho livre, vai lá na Saúde, onde fica o badalado Di Janela, para comer petiscos e tomar drinks gelados. A Casa Vidal e o La Taperia, ambos espanhóis, também não saem da sua mente quando a ideia é comer bem.