Nesta quinta-feira (19), após o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarar o presidente Lula como persona non grata, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin se pronunciou sobre o caso. Segundo ele, o posicionamento do chefe de estado visa a paz na Palestina. “O que ele defende é a paz. O que ele quer é a paz, que haja aí um cessar-fogo no sentido da busca pela paz”, afirmou.
Em seguida, ressaltou que em outubro de 2023, Lula já condenou ataques do grupo extremista, Hamas, contra os israelenses. “Em relação à colocação do presidente Lula, eu acho que é clara a sua posição. De um lado, deixou claro que a ação do Hamas foi uma ação terrorista, isso eu ouvi dele em vários pronunciamentos”, completou Alckmin.
Toda a repercussão surgiu após o presidente brasileiro classificar as mortes civis em Gaza como um genocídio, comparando com o Holocausto. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou. “Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, completou.
Diante disso, dirigentes do país, como Israel Katz, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, repreenderam os comentários do brasileiro. “Nós não perdoaremos e não esqueceremos, em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que se desculpe e se retrate por suas palavras”, disse o ministro.
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