Foi anunciado, nesta segunda-feira (22), a necessidade de bloqueio de R$ 1,7 bilhão em despesas discricionárias do Orçamento Federal para que seja cumprida a regra do teto de gastos, após uma revisão no volume de despesas ter registrado um aumento da projeção em R$ 24,2 bilhões. O anúncio foi feito pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
“O detalhamento do bloqueio de R$ 1,7 bilhão será discriminado no dia 30 quando da publicação do decreto de programação [orçamentária]”, informou o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos.
De acordo com a pasta, a elevação nas despesas foi ocasionada principalmente pelos impactos do novo valor do salário mínimo, que passou para R$ 1.320 desde o dia 1º de maio, incidindo sobre benefícios previdenciários, seguro desemprego, abono, entre outros.
Os bloqueios no orçamento poderão ser revertidos posteriormente, à medida que surjam mudanças nas estimativas de receitas e despesas.
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