A greve dos professores da rede municipal de Salvador completou cinco dias nesta nesta segunda-feira (23). Os acenos entre o segmento e a gestão municipal ocorrem desde o mês de março, e de acordo com a APLB o prefeito Bruno Reis não realizou nenhuma conversa entre as partes para tentar um acordo desde então.
O gestor, inclusive, é o foco de todas as manifestações realizadas pelos professores. Hoje, a categoria, realizou movimentos em três bairro da cidade, com a intenção de envolver a sociedade e informar sobre as pautas de paralisação. Na semana passada, eles também fizeram passeatas.
A principal reivindicação dos trabalhadores é a equiparação do salário ao piso salarial da categoria, que é de R$ 3.845. Para que isso ocorra, os professores da capital baiana dizem que o reajuste salarial deve ser de 33,24%.
Além disso, os professores pedem a convocação de novos profissionais concursados para preencher o quadro no município. Ao todo, cerca de 163 mil alunos estão sem aulas. São 429 escolas na rede municipal de ensino e 7.600 atuam nas unidades.
A Secretaria de Educação informou que já usa 100% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o pagamento dos professores.
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