Direito. Foto: Pexels/KATRIN BOLOVTSOVA

Neste sábado (31), será lançado oficialmente tanto o Movimento Contragolpe, uma iniciativa que promete sacudir os pilares da advocacia brasileira, quanto o livro ‘Manifesto do Movimento Contragolpe’. A iniciativa nasce como resposta organizada às tentativas de criminalizar advogados e advogadas que atuam na defesa de causas populares e sociais, especialmente dos mais pobres e vulneráveis. Por sua vez, o livro expõe como o sistema judicial vem sendo utilizado para proteger interesses econômicos e excluir quem luta pelos direitos sociais.

Grandes empresas, bancos e escritórios de advocacia estão na mira do movimento, que promete responsabilização judicial por práticas que configuram, de acordo com o grupo, uma instrumentalização perversa do Direito. Entre os alvos estão bancos como BMG, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, além de escritórios e profissionais que, no olhar do manifesto, atuam para deslegitimar colegas que defendem aposentados, trabalhadores e consumidores. A iniciativa também aborda o silêncio de instituições que deveriam zelar pela advocacia. Um dos episódios mais citados no projeto envolve a OAB-BA, que se manteve ausente em discussões cruciais sobre ações judiciais que impactam diretamente milhares de pessoas.

“O que vemos é o uso do processo judicial como uma verdadeira arma de retaliação econômica e institucional contra quem escolhe advogar para os mais pobres. “Não é só uma denúncia. É um chamado à ação”, afirma o advogado Vinicius Melo, idealizador do movimento. Segundo ele, a prática não é nova, mas vem se intensificando de forma alarmante, com perseguições, ações temerárias e tentativas de desmoralização pública de profissionais que simplesmente cumprem sua missão constitucional.

Direito. Foto: Pexels/Sora Shimazaki

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