“Não é só uma camisa. Cada estampa é uma arte. Fruto de muito estudo e trabalho manual, pensada nos mínimos detalhes e sempre carregada de muito conteúdo”, é assim que o jovem empresário Gustavo Igaki define sua marca, a ZAK, que acaba de iniciar suas atividades, inicialmente de forma virtual, em Salvador. A iniciativa já estava em sua cabeça mas ganhou força neste período de isolamento, quando em casa, com o apoio da sua irmã Larissa Igaki e da mãe Kyioko Sangalo – que tem expertise com o segmento de moda e varejo, ele deu o pontapé inicial.
A ideia de Guga, como é chamado pelos amigos, é produzir t-shirts que trazem desenhos e estamparias feitos à mão, em produção slow fashion. “A marca não objetiva somente a estética, e sim, carregar uma mensagem das ruas. O peso carregado por cada estampa passa a visão de que arte, atitude e ativismo são a mesma coisa. Cada desenho está voltado para o underground”, diz ele, que defende que as peças são feitas individualmente para pessoas de opinião forte e que não tem medo de mostrá-la, inspirada na cultura das ruas.