A Metha e outras empresas vinculadas a antigos executivos da OAS Empreendimentos realizaram a mudança de suas sedes de São Paulo para Salvador. A movimentação aconteceu meses antes da aprovação de sua última recuperação judicial e vem gerando preocupação de credores, pois acreditam ser uma manobra do grupo para se desviar de cobranças.
A OAS Empreendimentos passou por uma reestruturação após a Operação Lava Jato e mudou seu nome para Metha. A empresa estava em recuperação judicial, tendo o processo sob cuidados da Justiça de São Paulo. Algumas ações de cobranças foram realizadas por certos bancos. Inclusive, um deles questionou a competência da Justiça da Bahia para cuidar de casos do tipo, haja vista que as recuperações judiciais da Metha e outras empresas herdeiras da OAS haviam sido tramitadas em outra federação.
Recentemente, o grupo Metha chegou a ser parceiro do Cine Glauber Rocha, mas o rompimento ocorreu no mês de junho, com o cinema alegando quebra de contrato: “O valor do patrocínio deixou de ser pago há cerca de cinco meses. Havia um planejamento de nossa parte para a manutenção de equipamentos de excelência, o que foi completamente prejudicado”, diz a nota oficial do Cine Glauber Rocha.
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