O setor de hotelaria de Salvador registrou ocupação de 64,93% e diária média de R$ 923,67, em fevereiro deste ano. Em comparativo com o mesmo período, em 2023, a ocupação superou o registro de 62,86%. Com isso, o Revpar do setor soteropolitano, indicador que considera a evolução da diária e ocupação, atingiu R$ 599,77.
O principal responsável pelo desempenho foi os seis dias de Carnaval, período no qual se registou uma ocupação média de 79,39%, com picos de 85% nos dias mais buscados. Além de taxas acima de 95% nos hotéis dentro ou próximos ao circuito Barra-Ondina. Por sua vez, os empreendimentos de lazer fora do trajeto da folia também tiveram bom desempenho, enquanto os corporativos apresentaram taxa média de 70%. Já o período pré-carnavalesco, também teve grande parte nas demandas da hotelaria da capital baiana. O Dia de Iemanjá, Fuzuê e Furdunço alavancaram o setor para uma média superior a 80%. Mesmo desconsiderando os hotéis de luxo, a diária média de fevereiro ficou em R$ 811,45.
Para Wilson Spagnol, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Regional Bahia (ABIH-BA), os resultados são fruto de um trabalho entre os setores público e privado de divulgação do destino. Porém, ressalta que ainda há muito pra fazer para que Salvador e o estado retomem sua posição de destaque. O dirigente ainda aborda as ações da entidade em defesa do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que busca amparar os setores de eventos e turismo.
“O programa tem sido absolutamente fundamental no processo de retomada e recuperação das atividades turísticas e de eventos, sendo um grande catalisador das atividades, na geração de emprego e renda aos municípios e estados. Revogar tais medidas agora representa grande risco de frear e causar retrocessos nesse processo”, afirma Spagnol.
Por fim, os dados são fruto da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), uma realização da ABIH, e do Portal Cesta Competitiva.
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