Segundo uma nota de hoteleiros ex-associados do Salvador Destination, a organização de direito privado para atração de eventos concebida e implantada por Paulo Gaudenzi tem se afastado da concepção inicial de seus fundadores, mesmo antes da pandemia, no que se refere à transparência de gestão e participação efetiva dos afiliados nas decisões. “Deliberações são tomadas pelo restrito grupo como se a entidade fosse sua propriedade particular”, denunciam.
No texto, eles apontam a progressiva desfiliação dos hotéis parceiros nas ações realizadas e responsáveis por 80% da manutenção da entidade, além do esvaziamento seguido por outras empresas do segmento turístico, “descontentes com a gestão”, conforme escrevem. Além disso, os autores criticam uma mudança no Estatuto que impede a volta de fundadores e ex-associados, a menos que fiquem 6 meses sem direito a voto e 2 anos sem poder ser votado, além de alteração de critérios para alienação de bens patrimoniais.
“Convidamos os setores interessados para uma ampla discussão visando a retomada de iniciativas que possam de forma democrática, assertiva e transparente, reiniciar os trabalhos de atração do turismo de eventos. Salvador não pode mais esperar!”, finalizam.