Em um cenário otimista, a bolsa fechou no maior nível desde novembro, devido ao cenário ocasionado pela queda da inflação. Na terça-feira (6), o índice Ibovespa, da B3, fechou com 114.610 pontos, com alta de 1,7%. O indicador alcançou o nível mais alto desde 8 de novembro do ano passado, uma semana após os resultados das eleições presidenciais.
Além disso, o dólar comercial caiu pela quarta vez seguida, influenciado pelo contexto internacional favorável. A moeda encerrou o dia vendida a R$ 4,912, com recuo de R$ 0,018 (-0,37%). Este foi o menor valor desde 15 de maio, quando tinha fechado em R$ 4,88.
Dois fatores contribuíram com o otimismo do mercado financeiro. No Brasil, a divulgação de que o IGP-DI, índice divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) registrou deflação de 2,33% no último mês de maio foi uma notícia bem recebida no mercado de ações.
No âmbito internacional, o aumento das chances de que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) não mexa nos juros na próxima reunião reduziu as pressões sobre o dólar em todo o planeta, especialmente nos países em desenvolvimento. Devido a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil, o real foi uma das moedas que mais se valorizaram.
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