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Intercement. Unidade Pedro Leopoldo/MG. Foto: Pedro Leopoldo.

A redução da emissão de gases de efeito estufa, visando alcançar a neutralidade em carbono até 2050, tem sido um dos principais desafios do setor industrial. No que se refere à indústria do cimento, o Brasil se tornou uma referência mundial como um dos países que emite a menor quantidade de CO2 por tonelada de cimento produzida no mundo. 

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa, a indústria cimenteira responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido. Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% – segundo o Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

“Mas esta posição de destaque, ao mesmo tempo em que é um reconhecimento ao esforço do setor no combate às mudanças climáticas, representa um enorme desafio: produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do país, buscando ao mesmo tempo soluções para reduzir ainda mais as suas emissões de CO2”, destaca o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, Paulo Camillo Penna

Diante desse cenário, o setor tem aprimorado e ampliado o uso de tecnologias como o coprocessamento de combustíveis alternativos, a exemplo da InterCement, que utiliza cascas de baru, babaçu e licuri em substituição aos combustíveis fósseis, gerando renda para as famílias produtoras das comunidades da Bahia e de Goiás.

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Fábrica da Cimento Nacional em MG. Foto: Reprodução.

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