No final do mês de junho, o Instituto Mandarina inaugurou a requalificação de espaços na Fábrica Cultural, organização social na Ribeira, em Salvador, que promove formação e geração de renda por meio de ações que articulam educação, arte e cultura. A ação visa ampliar as iniciativas culturais e artísticas da Bahia.
Segundo Neila Larangeira, presidente do Instituto Mandarina, o reposicionamento físico da Fundação vai expandir a programação e identidade cultural da península de Itapagipe com exposições, festivais, cinema, teatro, circo, shows, feiras e aulas. Vale lembrar que o casarão é um polo contribuinte para o desenvolvimento social e econômico da região, que possui uma população de 164.264 pessoas, majoritariamente feminina (54%) e negra (83,16%), de acordo com dados do IBGE de 2010.
A renovação do imóvel, que tem 3.000 m² de área construída e 7.000 m² de área total, contou com a presença de historiadores, restauradores, arquitetos, engenheiros e profissionais locais da região, além de ter como diretriz o resgate econômico da Baía de Todos-os-Santos.
“É um projeto que vai ajudar a economia do estado através do turismo e valorização da beira-mar. Por meio de projetos como esse, conseguimos viabilizar o que Mandarina vem fazendo, que é apoiar projetos de inclusão social, interracial e o empreendedorismo na economia criativa, especialmente das mulheres e na periferia”, destaca Neila Larangeira.
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