O Instituto Washington Pimentel encerrou sua participação na Bahia Farm Show 2025 com uma programação intensa e estratégica, consolidando o estande como referência em debates de alto nível e soluções inovadoras para o agronegócio brasileiro. Ao longo da feira, foram realizados oito painéis com mais de 40 palestrantes referências em suas áreas. A agenda foi aberta com o painel “Investimentos em infraestrutura no agronegócio”, que reuniu representantes do setor público, instituições financeiras e entidades do agro para discutir desafios e oportunidades na modernização da infraestrutura, crédito e exportação.
O debate destacou a importância da integração entre setor público e privado e o papel do investimento contínuo para a competitividade do campo e contou com as presenças de Luiz Gustavo Braz Lage (Vice-Presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil), Oziel Oliveira (ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães), Laudemir Müller (Gerente do Agronegócio da ApexBrasil), Rosi Cerrato (Presidente do SPRB) e Roberto França (Diretor de Agronegócio do Bradesco).
Na sequência, o painel “Crédito, financiamento e governança corporativa” abordou a desburocratização do acesso ao crédito, alternativas de financiamento e a necessidade de personalização no atendimento ao produtor. Especialistas ressaltaram a importância da governança, da transparência e da aproximação com investidores nacionais e internacionais, além de destacar o papel das instituições baianas no fomento ao desenvolvimento regional.
Nessa discussão, estiveram presentes, Tiago Frahm Saito (fundador e CEO da Briko Capital), Pedro Polli Rebelo (diretor de Negócios Internacionais da SP Negócios), Eduardo Sorensen (CEO e co-fundador da Credifit), Carlos Eduardo Rodrigues Garcia (Sócio da Paraguaçu Investimentos), Carminha Missio (Vice-presidente da Faeb) e Lucélia Dourado (sócia fundadora da Planejar Agronegócio).
O painel “Como vencer o apagão de talentos e mão de obra – O agro que desenvolve, engaja e valoriza pessoas” trouxe à tona os desafios da gestão de pessoas no campo, enfatizando que o maior diferencial competitivo do agro está nas relações humanas. O debate reforçou a necessidade de evoluir o RH para além do operacional, investir em liderança, cultura organizacional e ambientes saudáveis, além de lançar o 2º Congresso de Recursos Humanos do Agro do Oeste Baiano.
O painel foi apresentado por Vitor Igdal (presidente da ABRH Bahia), Marco Ferreira (diretor de gestão estratégica e gerente de relações institucionais da FIEB), Terezinha Silva (diretora geral do Núcleo Oeste da ABRH Bahia e Coordenadora de Gestão da TV Oeste), Zezé Campos (gerente executiva da Tv Oeste), Juliana Carvalho (diretora de inovação da ABRH Bahia e diretora de RH da Schimidt Agrícola), Gustavo Rodrigues Prado (diretor executivo da Abapa), Rogério Rodrigues (diretor administrativo da Agrosul Máquinas), Regilda Neves (diretora de gestão estratégica da ABRH Bahia e gerente de RH da Agrosul – John Deere).
No painel “MP – Ba Terra Protegida”, autoridades do Ministério Público, órgãos ambientais e lideranças do setor debateram o projeto Terra Protegida, destacando seus benefícios para a segurança jurídica, sustentabilidade, acesso a crédito e responsabilidade socioambiental. O encontro contou com as presenças de Maria Amélia (diretora-geral do Inema – BA), Alessandra Zanotto (Presidente da Abapa), Luiz Antonio Pradella (vice-presidente da Cooperfarms e da FEBRAPDP), Moisés Schmidt (Presidente da Aiba) e Augusto Matos (Promotor de Justiça – Coordenador Ambiental do CEAMA) e evidenciou a importância do diálogo entre produtores, governo e sociedade para um agro mais seguro e sustentável.
A arquitetura ganhou destaque no painel “Fazendas do passado e do futuro: um olhar da arquitetura para as novas tendências no agronegócio”, que reuniu arquitetas e produtoras rurais para discutir a evolução desses espaços, a busca por conforto, tecnologia, bem-estar e a valorização da identidade das fazendas. O debate mostrou que a arquitetura vai além da casa do produtor, abrangendo ambientes para colaboradores, normativas e qualidade de vida no campo. Nele, o protagonismo ficou na mão das arquitetas Jessica Nunes, Susane Quesinski, Aline Escobar, Isabela Cruciol e da presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, Greice Kelli Klein.
O painel “Segurança Jurídica: desafios do Judiciário” reuniu magistrados para debater entraves e avanços na regularização fundiária, celeridade processual e integração entre o setor produtivo e o Judiciário. O painel, realizado pelos juízes do TJBA Maurício Barra, Davi Vilas Verdes, Bianca Pfeffer e pela advogada Kátia Cappellesso, reforçou a importância de ações integradas para promover um ambiente mais seguro para o desenvolvimento do agro baiano.
A palestra “Prosperidade, autoconhecimento e agronegócio”, com Luziane Tonhá Cardoso, trouxe uma reflexão diferente para o público da Bahia Farm Show. A advogada especialista em direito público e trabalhista ressaltou o impacto das práticas que ajudam a acessar o autoconhecimento, como terapia, ioga, meditação e espiritualidade para as escolhas conscientes no cotidiano e nos resultados do campo.
A programação foi encerrada com o painel “LIDE: Mercado imobiliário nas fronteiras agrícolas” realizado por Amanda Risden (co-fundadora da Risden Incorporações), Henrique Leão (sócio diretor da Solare Construtora), Carlos Eduardo Rodrigues Garcia (Sócio da Paraguaçu Investimentos) e pelas arquitetas Susane Quesinski e Jessica Nunes. Esses especialistas discutiram o crescimento urbano, a verticalização e as oportunidades de investimento em cidades como Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e destacaram o potencial de expansão do mercado imobiliário nas regiões agrícolas e a necessidade de planejamento e inovação para integrar o crescimento do campo e da cidade.
Além dos painéis, o estande recebeu talks da SVN Investimentos sobre mercado financeiro, crédito rural, planejamento sucessório e estruturação patrimonial, aproximando o produtor das soluções do mercado de capitais e ampliando as alternativas de investimento e proteção patrimonial. Com uma programação plural e estratégica, o Instituto Washington Pimentel reafirmou mais uma vez seu compromisso em conectar o agro baiano às melhores práticas, promover networking, a troca entre diferentes setores e impulsionar o conhecimento e o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro.
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