O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) iniciou a abertura do processo de registro especial do ofício de oleiros e oleiras de Maragogipinho como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado da Bahia. O parecer técnico do pedido, desenvolvido pela gerente de patrimônio imaterial do Ipac, Adriana Cerqueira, expõe que o trabalho realizado pelos mestres oleiros em Maragogipinho é uma prática tradicional que marca a história da Bahia.
“O registro é um reconhecimento essencial para a valorização desta prática tão rica e identitária. Esse primeiro passo só reforça o valor que a cerâmica tem para a comunidade e a conexão dos nativos de Maragogipinho com o seu território”, destaca o diretor-geral do Ipac, Marcelo Lemos.
“O início do processo de patrimonialização é de grande importância para a comunidade de Maragogipinho, que vive do fazer artesanato. Esse reconhecimento nos fortalece porque resguarda uma história viva, que é passada de geração em geração”, evidencia o presidente da Associação de Auxílio Mútuo dos Oleiros de Maragogipinho (AAMOM), Davi Lima.
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