Nesta sexta-feira (07), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, informou que serão contratadas obras emergenciais, por meio de dispensa de licitação, para a Igreja e Convento de São Francisco de Assis, em Salvador. Na tarde da última quarta-feira (05), houve o desabamento de parte do teto da “igreja de ouro”. O acidente deixou cinco pessoas feridas e causou a morte de Giulia Panchoni Righetto, jovem de 26 anos que visitava a capital baiana.
O presidente do Iphan, Leandro Grass, foi até o local para visitas técnicas ao local e, na quinta-feira (06), realizou uma reunião com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e membros da força-tarefa, composta por equipes técnicas do Iphan e de órgãos responsáveis pelo patrimônio estadual e municipal, além de integrantes da Defesa Civil, da Polícia Civil da Bahia e da Polícia Federal.
Os trabalhos na igreja irão contemplar o escoramento, a estabilização, o acesso e segurança do monumento e dos trabalhadores envolvidos nos trabalhos. “Estamos contratando uma obra emergencial para o escoramento da igreja, para a estabilização do imóvel, a limpeza do local e a retirada de todos os materiais que desabaram para que sejam também analisados e possam subsidiar as intervenções futuras”, informou o presidente do instituto.
Segundo apuração da Agência Brasil, não há previsão do início do processo de restauração, nem estimativa de quando o ponto turístico será reaberto ao público, após as obras de reparo. “É necessário que se concluam todas as perícias, seja feita a retirada dos escombros, se ateste a segurança para que seja possível entrar no local e começarem, assim, os trabalhos de reparo”, destacou o Iphan.
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