No mês em que completa três décadas de carreira, Ivete Sangalo é capa da Vogue Brasil de dezembro de 2023 e comemora o feito em looks festivos e hiperbólicos, além de uma grande entrevista, onde relembrou os grandes feitos da sua trajetória, desde o começo na Banda Eva até agora. A artista refletiu sobre o que a levou a protagonizar uma das histórias mais brilhantes da música popular brasileira. A publicação chegará nas bancas de todo o país, nesta sexta-feira (08).
“Houve, na carreira, momentos de maresia, calmaria demais. Toda carreira tem um gráfico. Se esse gráfico não se movimenta, vira uma coisa doentia, pouco orgânica, sabe? Eu acho que, assim como a vida, a carreira de um artista tem movimentos orgânicos, momentos de maior sucesso, de menor sucesso, um momento em que você tem que se reinventar, um momento em que você está de saco cheio e não quer reinventar nada, um momento em que você ganha um gás absoluto”, contou ela.
“O que me fez chegar aqui – além, óbvio, do meu talento, da minha potência de trabalho e de ser uma pessoa muito ativa e consciente – foi perceber o gráfico. O que mais atrapalha um artista é a ansiedade do sucesso, querer estar sempre no auge. Isso não vai acontecer. Como não vai acontecer o ostracismo. Isso é uma grande tolice porque o grande ostracismo de um artista é quando ele não se conecta mais com o que ele faz. A arte nunca cessa, nunca para, nunca te deixa na mão”, disse.
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