Se estivesse vivo, hoje (10), Jorge Amado completaria 108 anos. Ele, que nasceu em Itabuna, cresceu em Ilhéus e viveu em Salvador, morreu de insuficiência cardíaca em 2001. Cremado, suas cinzas foram enterradas nas raízes de uma mangueira no jardim de sua casa, onde morou até o fim da vida com a também escritora Zélia Gattai.
Jorge foi um dos maiores nomes da literatura brasileira: seus livros estão entre os mais traduzidos para outros idiomas e adaptados para o cinema e a televisão. Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra são alguns dos títulos que ganharam as telonas e os palcos.
Suas obras falam sobre as raízes nacionais, abordando injustiças sociais, folclore, política e a sensualidade do povo brasileiro. Ele ganhou diversos prêmios mundo afora e, em 1961, foi eleito para a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é José de Alencar e o primeiro ocupante, Machado de Assis.