Uma esmeralda de aproximadamente 380 kg, chamada de Esmeralda Bahia, encontrada no município baiano de Pindobaçu, em 2001, está envolvida em uma briga judicial desde 2017 para sua repatriação, após ser enviada aos Estados Unidos, em 2005. Na última quinta-feira (21), a Justiça dos EUA atendeu o pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) de repatriação da pedra bruta. Em caso da repatriação, a pedra será enviada ao Museu Geológico.
O juiz responsável pelo caso, Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, determinou que o Departamento de Justiça estadunidense protocole a decisão final até 06 de dezembro. Enquanto isso, a pedra continuará sob posse da polícia de Los Angeles. Vale ressaltar, que a Advocacia-Geral da União (AGU) ainda pode abrir recursos. Mesmo sem certeza do valor da pedra, ela pode ser avaliada em até US$ 1 bilhão, o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões.
Segundo a AGU, a esmeralda foi extraída e comercializada de forma ilegal, com a utilização de documentos falsos. Em uma ação da Justiça Federal em Campinas, em 2017, os empresários Elson Alves Ribeiro e Ruy Saraiva Filho foram condenados a enviar ilegalmente a Esmeralda Bahia aos EUA, configurando crime de receptação, contrabando e uso de documentação falsa.
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