A Justiça do Rio de Janeiro negou o novo pedido de efeito suspensivo apresentado pelo Banco BTG Pactual contra a decisão que protege o Grupo Americanas de credores. Na última sexta-feira (13), a varejista obteve uma liminar que a protege do vencimento antecipado de dívidas, dando fôlego para empresa enfrentar a dívida de R$ 20 bilhões. Assim, qualquer bloqueio ou arresto de bens e o pagamento de dívidas não serão aplicados até que um eventual plano de recuperação judicial seja apresentado pelo grupo em prazo de 30 dias.
Segundo analistas, o BTG Pactual, o Bradesco e o Santander Brasil estão entre os mais expostos à dívida da varejista, sendo que o primeiro lidera a exposição como proporção dos empréstimos. A desembargadora Leila Santos Lopes, que tomou a decisão, não identificou risco grave de não cumprimento das obrigações contraídas junto ao BTG Pactual que justificasse a concessão do efeito suspensivo da decisão na primeira instância.
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