Leo Cavalcanti. Foto: Vinicius Moreira.

Nesta quinta-feira (28), o cantor e compositor, Leo Cavalcanti, lançou o seu terceiro álbum de estúdio, pela gravadora Deck. O “Canções em Chamas”, traz um tom erótico, telúrico e político. Segundo ele, a ideia inicial era fazer um álbum que expressasse a intensidade dos tempos atuais, abordando a desigualdade social, aquecimento global entre outros temas.

Para a produção e gravação, Leo montou um estúdio caseiro, o Gato-Mico do Mar, onde criou todos os arranjos e gravou quase todas as vozes e violões. Em algumas faixas, ele controu com a co-produção de Enio, músico produtor, e Sebastian Notini, percussionista e produtor sueco. Além disso, o álbum contou com a participação baiana nas músicas, com Caetano Veloso, Hiran e Josyara, em “Nós Nus”, “Amor no Front” e “Abraça a Brasa, Brasil”, respectivamente.

“Me ocorreu, com tudo isso, de querer falar sobre o fogo, e sobre suas diversas atribuições simbólicas e concretas, para personificar essas intensidades todas. O fogo que destrói as matas, mas que também é força vital. O fogo que transforma tudo o que encontra, para o bem, para o mal ou para além do bem e do mal. Mas também o fogo que dança, que brilha, o fogo da paixão, do desejo; o fogo do mistério; o fogo como entidade mágica, um deus concreto em ação”, explica Léo.

Leo Cavalcanti e Caetano Veloso. Foto: Vinicius Moreira.
Leo Cavalcanti. Foto: Vinicius Moreira.

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