O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), relativo ao mês de fevereiro deste ano, estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,3 milhões de toneladas. Sendo assim, com um recuo de 6,8% quando comparado com a safra de 2023. O estudo é uma realização do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Com isso, a produção de algodão, tanto caroço quanto pluma, tem a estimativa de alcançar 1,78 milhão de toneladas, representando um aumento de 2,4% em relação ao ano passado. Além disso, a área plantada com a fibra aumentou para 379 mil hectares em relação à safra de 2023. Já com a soja, é esperado um registro de 7,35 milhões de toneladas, correspondendo a uma queda de 2,8% com 2023, mas com uma área projetada para 2 milhões de hectares.
O estudo analisa que as duas safras anuais do milho pode alcançar 2,42 milhões de toneladas, declinando em 21,7% na comparação e em 18,5% na área plantada da safra anterior, com 698 mil hectares. Por sua vez, a primeira safra do cereal está projetada em 1,74 milhão de toneladas, também ficando abaixo do período de 2023, em 25,1%. O levantamento para a segunda safra estima-se um recuo de 8,6%.
No entanto, é esperado que o feijão avance em 1%, totalizando 241 mil toneladas com 419 mil hectares plantados. A pesquisa mostra que a primeira safra da leguminosa será 0,5% inferior, mas a segunda terá variação positiva de 3,2%. Já a cana-de-açúcar terá um aumento de 1,4% quando comparado com o ano passado, e o cacau com crescimento de 2,7%.
Com colheita estimada em 270 mil toneladas, o café ficará 9,4% acima do registrado em 2023. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, com aumento de 5,1%. Porém, espera-se que a mandioca fique 1,4% menor que o ano passado.
A batata-inglesa fica com estimativa de acréscimo de 0,9%, e o tomate com alta de 1,5%. Englobando a produção frutífera baiana, a banana terá variação de 0,7%, com 920 mil toneladas, a laranja declinará em 1%, com 628 mil toneladas, e a uva em -5,4% com 62 mil toneladas.
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