Nesta quinta-feira (07), a antropóloga e historiadora, Lilia Moritz Schwarcz, se tornou a nova imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Sendo a 11ª mulher a fazer parte da organização, ela vai ocupar a cadeira número nove, sucedendo o diplomata e poeta, Alberto da Costa e Silva. Durante sua trajetória, Schwarcz tem contribuído bastante para a historiografia e antropologia brasileira. Além disso, já venceu o Prêmio Jabuti cinco vezes, com obras como “Óculos de Cor: enxergar e não ver”, “Enciclopédia Negra” e “Catálogo Histórias mestiças”. Assim como co-escreveu “Brasil: uma biografia: Com novo pós-escrito”, com Heloísa Starling.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que ela passa pela ABL. Em 2008 ela recebeu a Medalha Júlio Ribeiro, que reconheceu o seu trabalho cultural e etnográfico. Após a eleição, o presidente da instituição, Merval Pereira, revelou que Schwarcz vai ficar responsável por uma iconografia de Machado de Assis. “Queríamos mais mulheres, porque perdemos recentemente várias de nossas confreiras e tínhamos uma dívida com a representatividade da mulher”, afirmou o presidente.
Por fim, ela disputou a vaga com o diplomata e escritor, Edgard Telles Ribeiro, a escritora Chirles Oliveira Santos, o ex-senador Ney Suassuna, Martinho Ramalho de Melo, J. M. Monteirás e Antônio Hélio da Silva.
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