Luis Casanova Sorolla e “Pigmentos naturais das falésias”. Foto: Divulgação.

Até o dia 25 de fevereiro, o artista peruano Luis Casanova Sorolla terá sua obra exposta na Galeria Hugo França, em Trancoso, na Bahia. A mostra “Peles da Terra” abrange a fotografia, vídeo, dança, pintura, instalações, passando por incursões tangentes à arquitetura até a expressão física da capoeira. Além disso, tem curadoria da artista e professora, Denise Gadelha, que atua na intersecção entre a arte e o universo das imagens-técnicas.

Com isso, a exposição inaugura o programa de residência artística de Hugo França no destino baiano. A estrutura do ateliê, que funciona junto à galeria, proporcionou que Luis desenvolvesse grandes peças escultóricas. Dentre elas, “Muros Vivos”, feita de terra compactada que atua como uma espécie de moldura autoportante para fotografias das falésias.

Nas paredes do espaço, o público encontrará fotografias que se relacionam de forma orgânica com pinturas, desenhos e pequenos blocos escultóricos, intitulados de “Superfície Profunda”. Por sua vez, as imagens fotográficas mostra o local de coleta dos pigmentos que constituem os blocos, assim, buscando transcrever a paisagem.

Já as pinturas da série Signapura, são vestígios de performances realizadas pela bailarina afro, Tatiana Campêlo. Em seguida, a dança mostra o corpo como um veículo de expressão, sendo um elo entre a ancestralidade e o agora. Por fim, o panorama eclético de Luis Casanova tenta refletir as marcas de uma vivência que vai dos teatros de Balé em Viena às rodas gingadas baianas.

“Muros Vivos”, por Luis Casanova Sorolla. Foto: Divulgação.
“Cor-pós”, por Luis Casanova Sorolla. Foto: Divulgação.

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