Discreta, elegante e caridosa, a brasileira Lily Safra morreu aos 87 anos, em Genebra, na Suíça, neste sábado (09). Considerada uma das mulheres mais ricas do mundo, a brasileira tinha uma fortuna estimada em R$ 7 bilhões.
Ela, que nasceu em Porto Alegre, foi casada com o banqueiro Edmond Safra, libanês naturalizado brasileiro, falecido em 1999, com Mario Cohen, um magnata argentino, e, com Alfredo Monteverde, fundador do Ponto Frio, que se suicidou em 1969.
Em toda sua vida Lily direcionou muito dinheiro para ajudar hospitais, universidades, museus e causas humanitárias. Ela era presidente da Fundação Edmond J. Safra desde 1999 e, em 2006, fundou o Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), idealizado pelo grande cientista Miguel Nicolelis, e a Escola Alfredo J. Monteverde.
Em 2005, Lily apoiou a Cruz Vermelha Americana e ajudou as vítimas do furacão Katrina. Em 2012, leiloou 70 peças de sua coleção pessoal de joias. Os quase R$ 38 milhões arrecadados foram repassados para instituições de caridade em todo o mundo nas áreas de saúde, educação, religião e cultura.
Em 2005 quando vendeu 800 peças de sua coleção de arte em um leilão beneficente promovido pela Sotheby’s. E em 2015 a bilionária doou 10 milhões de euros (cerca de R$ 53,5 milhões) para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, na França.
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