Carlos Barral. Foto: Divulgação

A partir da próxima quarta-feira (12), o artista e fotógrafo Carlos Barral vai apresentar a versão completa da exposição “Enquanto Existe Azul”, no Museu de Arte da Bahia, em Salvador, além do lançamento de seu livro fotográfico homônimo à mostra. A obra de Barral tem como inspiração as águas do velho Rio São Francisco, se propondo a transcender os limites da fotografia tradicional, criando uma ponte entre imagem e pintura. A exposição vai ficar disponível para o público até o dia 30 de março.

Com a curadoria de Diógenes Moura, a mostra reúne cerca de 45 obras com diferentes dimensões, na quais o fotógrafo explora a relação entre arte, natureza e a sua trajetória de artista. As águas do Rio São Francisco estão presentes desde a infância na vida de Barral. O conjunto de obras, aliado à bionarrativa do artista, busca sensibilizar os visitantes para questões ambientais necessárias em tempos atuais. Com isso, a fotografia se torna uma ferramenta de reflexão e conscientização.

“Quando fotografo a natureza, me entrego a sua desorganização luxuriante. A estética das minhas fotos é da Natureza, da biodiversidade, de tudo que cai na terra ou nas águas e se transforma em adubo para renovar a vida e o curso do sol, trazendo para as águas a sua paleta de cores. Meu foco são os detalhes do reflexo do entorno, dos movimentos das águas e do que resta do azul. Abracei fragmentos nas águas, como um único universo, o objetivo da minha foto. É sempre o todo pequeno de um pedaço, que enlouqueceu o meu olhar”, conta Carlos Barral.

Carlos Barral e Diógenes Moura. Foto: Divulgação

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