Pensando em oferecer uma oportunidade para fotógrafos e entusiastas da arte, além de fomentar o cenário cultural baiano, a Macaco Gordo vai lançar o MacacoLabs, uma plataforma destinada à fotografia analógica. Com isso, buscando representar não apenas um espaço físico, mas também um novo conceito na arte, reunindo criatividade, inovação e paixão.
Para marcar a inauguração do projeto, vai acontecer nesta sexta-feira (17), a abertura mundial da exposição “Ecos do invisível”, do fotógrafo norte-americano Kai Diaz. O evento vai acontecer na sede da produtora, no bairro Pernambués, em Salvador. Ao todo estarão expostas e também à venda, 28 obras, tendo o total de lucro das vendas, que acontecem durante os dias 17 e 18 de maio, revertido para doações destinadas ao Rio Grande do Sul.
Em uma era dominada pelo instantâneo e pelo efêmero, o trabalho de Kai é um testemunho do poder da fotografia em filme. Cada quadro convida a uma pausa contemplativa, uma ode às histórias silenciadas pelo tempo, capturando a glória escondida em edifícios esquecidos e objetos descartados, convidando o público a redescobrir o mundo do esquecido. Na mostra, o fotógrafo conduz o olhar por uma jornada visual, mostrando que o tempo passa e a beleza persiste, e resgatando a capacidade de ver além do óbvio.
Além da exposição, o MacacoLabs promoverá eventos especiais, incluindo um photowalk guiado por pelo próprio Kai Diaz, e um workshop de revelação, digitalização e colorização. Essas atividades irão proporcionar aos participantes uma experiência imersiva na arte da fotografia analógica, possibilitando que cada um conte sua própria história visual.
“Depois de 10 anos morando fora da Bahia, poder trazer o trabalho de um artista que captura tão bem a essência da Califórnia me traz uma alegria enorme: a de poder misturar o lugar onde hoje moro com a minha terra de coração e formação”, declara Marcelo Kertész, que assina a curadoria de obras e exposição.
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