Com o início da Semana dos Museus nesta segunda-feira (16), o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) decidiu homenagear um trabalho pouco conhecido do público: o setor de conservação e restauro das obras de arte do acervo.
Todos os dias, a restauradora Lúcia Lyrio se dedica a alguma atividade de preservação das obras do acervo fixo. Às vezes são peças em madeira, metal ou papel, outras vezes são fotos, pinturas ou instalações de outros materiais. “Para cada uma dessas peças utilizamos técnicas adequadas e específicas”, explica a especialista.
“No caso do MAM-Bahia temos obras com quase 100 anos como ‘O Touro’ (1925) da artista paulista, Tarsila do Amaral, e esta na qual estou trabalhando agora, ‘Cabeça de Cangaceiro’ (1960), do escultor baiano, Antônio Rebouças”, diz a restauradora. “Neste caso da escultura em madeira de Antônio Rebouças estou usando piretróide (inseticida sintético) aplicado com seringa e trinchas para combater fungos e insetos xilófagos, imunizando e tratando a madeira”, completa Lúcia Lyrio.
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