Manno Góes no “Papo com Clê”. Foto: Reprodução/Corredor 5.

Na última terça-feira (20), o compositor baiano, Manno Góes, ex-baixista e criador da banda Jammil e Uma Noites, participou do podcast “Papo com Clê”. Com a apresentação do produtor musical, Clemete Magalhães, o audiovisual abordou temas da trajetória do compositor, como carreira e a relação com o Axé Music.

Durante a conversa, enquanto discorriam sobre o desenvolvimento do estilo musical, nacionalmente, Manno conta que Luiz Caldas levava o Axé para o interior da Bahia, Nordeste, e algumas áreas do eixo Rio-São Paulo. “O Axé não era a grande música do Brasil, tinham artistas pontuais, como o Chiclete com Banana, que faziam muitos shows”, acrescentou.

Em seguida, o compositor afirmou que a explosão do gênero musical pelo Brasil surgiu em 1992, com Daniela Mercury, cantora e compositora baiana. “Daniela faz com que a indústria fonográfica olhe com uma atenção diferente para a música produzida na Bahia”, declarou. Além disso, ressaltou que o estado tinha referências que tinham repercussão internacional, como o Olodum, quando gravaram com Paul Simon, músico estadunidense.

“Mas o Axé como indústria e objeto fonográfico, nasce em 1986 com Luiz Caldas. Em 1992, ele explode e ganha maturidade. Quando Daniela faz essa explosão, coincide também com o surgimento das micaretas”, relembrou.

Em outro momento, Manno revelou que os grupos Os Paralamas do Sucesso e o Asa de Águia, foram as principais referências para que ele quisesse formar uma banda. “O Paralamas tinha aquela coisa do Ska, do Reggae, do Pop e Rock, que eu adorava. Já o Asa de Águia fazia músicas com elementos baianos, mas que tinham uma pegada Rock N’Roll”, contou.

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