A cantora, compositora e atual ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebra mais um ano de vida nesta segunda-feira (13), sendo reverenciada como uma das figuras mais emblemáticas da música e da política cultural brasileira. Reconhecida por sua contribuição à divulgação do samba-reggae no mundo, Margareth também é homenageada por seu papel pioneiro na valorização da cultura negra e na promoção da diversidade artística.
Natural de Salvador, Margareth Menezes se tornou um ícone da música baiana ao longo das últimas décadas, levando a força rítmica e ancestral do samba-reggae para palcos nacionais e internacionais. Sua carreira, iniciada nos anos 1980, se consolidou com sucessos como Elegibô e Faraó, além de parcerias com artistas como Gilberto Gil e Carlinhos Brown.
Ao longo de sua carreira, Margareth acumulou importantes conquistas: venceu dois Troféus Caymmi, dois Troféus Imprensa e quatro Troféus Dodô e Osmar, além de ter sido indicada ao GRAMMY Awards e ao GRAMMY Latino. Com 21 turnês internacionais realizadas, foi chamada pelo jornal norte-americano Los Angeles Times de “a Aretha Franklin brasileira” — um reconhecimento à sua força vocal e presença de palco arrebatadora.
Atualmente à frente do Ministério da Cultura, Margareth tem sido uma das principais vozes na reestruturação das políticas culturais no Brasil, após anos de desmonte institucional. Sua gestão tem se pautado pelo fortalecimento de políticas públicas voltadas à inclusão, diversidade e acesso à produção cultural em todas as regiões do país.
O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, prestou uma homenagem especial à artista: “Hoje é dia de celebrarmos a vida dessa grande artista da Bahia e do Brasil, a voz que levou o samba-reggae baiano para o mundo, com toda sua potência, força e representatividade. Uma desbravadora, que abriu caminhos para que muitas outras artistas negras tivessem seu espaço, com generosidade e acolhida. E, para completar, a ministra da reconstrução das políticas culturais no Brasil. Todos os salves para a grande e única Margareth Menezes“, declarou.
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