Margot Azevedo. Foto: Reprodução.

De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), cerca de 70% dos homens e mulheres transgêneros não conclui ensino médio e apenas 0,02% cursam o ensino superior. A prostituição é, em disparada, o principal meio de subsistência. Na contramão destes números, artistas e influenciadores trans ganham cada vez mais espaço e voz na mídia e redes sociais denunciando, ainda que timidamente, a exclusão deste público no cenário de oportunidades brasileiro.

Junto a população trans, aliada neste propósito de valorização e inclusão no mercado de trabalho, está Margot Azevedo, diretora da Véli, idealizadora do projeto Chama pra dançar e convidada do próximo ABMPtalks, transmitido ao vivo na próxima terça-feira (23) pelo perfil da Associação Baiana do Mercado Publicitário no Instagram (@abmpbahia). Com um tema que promete disrupções, “Diversidade é convidar pra festa. Inclusão é chamar pra dançar”, a live tem mediação de Diego Oliveira, CEO da Youpper Insights.

“O ‘Chama Pra Dançar – Inclusão e Diversidade’ trata da empregabilidade da população trans no mercado de trabalho formal, que ainda apresenta muitos e grandes desafios. Estou na expectativa de falar sobre este contexto no ABMPtalks, narrar um pouco mais dos entraves, preconceito, discriminação e, principalmente, os caminhos para transformarmos essa realidade”, anseia Margot.