Logo após uma demissão em massa, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, declarou que o WhatsApp e o Messenger serão os elementos chave para o crescimento das vendas da empresa nos próximos anos. Para o co-fundador do Facebook, a queda de desempenho da Meta é fruto de uma falta de interesse comercial em investimentos diversos, como o metaverso, projeto de mundo virtual da gigante das comunicações e tecnologia.
“Falamos muito sobre as oportunidades de longo prazo, como o metaverso, mas a realidade é que as mensagens comerciais possivelmente serão o próximo grande pilar de nossos negócios, à medida que trabalhamos para monetizar mais o WhatsApp e o Messenger”, afirma o CEO. Com a declaração ousada, é provável que aconteça uma queda no interesse no ambicioso plano “Metaverso do Meta”.
Segundo dados da Meta, pelo menos 20% do seu orçamento foi direcionado para o Reality Labs, unidade responsável por pesquisas e desenvolvimento em tecnologias do metaverso. Com o novo direcionamento, a empresa já trabalha na transformação do WhatsApp para um formato de “superapp“, com várias funções atreladas.
Alguns países oferecem experiências comerciais completas como WhatsApp Pay, como a compra de passagens de metrô, pagamentos de contas e transferências bancárias. Em 2023, uma assinatura paga com recursos avançados deve chegar ao Brasil, o “WhatsApp Premium“, que vai permitir a conexão vários dispositivos a uma conta de maneira “oficial”.
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