A criatividade foi um dos grandes aliados para se manter vivo em um mercado com tantos desafios. Principalmente nos últimos anos, quando os brasileiros foram obrigados a se reinventar. Mas a pergunta é: “O que VOCÊ tem feito por isso?”.
Uma vez ouvi uma frase que nunca mais esqueci: “o esforço vence o talento, quando o talento não se esforça”. Ser criativo não é um dom que a pessoa nasce e está pronto. É preciso cultivar, estimular… até porque, a criatividade vai além do que se vê, do que se ouve, do que é palpável. Ser criativo é saber usar, com habilidade e inteligência, tudo que esta a sua volta. Desde suas percepções de quando era criança, às suas vivências e bagagens ao longo da vida. Se você parar para observar, a criatividade está em tudo. O que vai depender aqui é o seu modo de enxergar as coisas.
Vou te dar um exemplo prático: independente da sua área de atuação profissional e seu cargo, o que você tem feito para estimular que as pessoas com quem você trabalha sejam mais criativas? Pensem mais fora da caixa? Se arrisquem? O que VOCÊ tem feito para ser mais criativo? Bom, te adianto que nem todo mundo está preparado para isso. Talvez você também não esteja. É preciso querer sair da bolha, em primeiro lugar.
Aqui na minha agência, colocamos em prática quase que diariamente, desafios que nos fazem sair da nossa zona de conforto. E não é porque trabalhamos no ramo de publicidade e marketing que é mais fácil. Toda e qualquer mudança da rotina causa medo, insegurança e ansiedade. A grande questão aqui, é saber como extrair o potencial de cada um e como isso se tornou algo vital à nossa cultura hoje em dia. A partir daí, o processo vai se tornando natural e aquele empurrãozinho no início, quase que obrigatório e resistente, algum tempo depois não será mais necessário, porque a própria rotina o fará decidir por escolhas mais criativas. É como uma rua sem saída, onde você só tem uma opção. Afinal, se a criatividade não for o caminho, o que será da humanidade, hein?
E não podemos ter medo das mudanças e inovações. Eu, por exemplo, não acredito que a inteligência artificial, em nenhum momento, substituirá determinadas funções do ser humano – principalmente quando a criatividade estiver envolvida. Mas incentivo que eles usem a IA como aliada nessa construção diária e como ferramenta para tornar o nosso trabalho ainda mais rico, utilizando como base aqueles dados que só a tecnologia pode contribuir.
Como diria Chico Buarque, as pessoas tem medo das mudanças, eu tenho medo que as coisas nunca mudem. Ser criativo não é um fardo. Se você se considera alguém criativo, ótimo! Continue estimulando essa habilidade em você. Se você não se considera alguém criativo, ótimo! Comece estimulando essa habilidade em você. Em ambos os casos, se movimente, porque só assim você conseguirá sair da caixa.
*Por Fernanda Oliveira, CEO da Code Marketing.
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