Gal Costa
Gal Costa. Foto: Reprodução.

Se estivesse viva, Gal Costa completaria nesta terça-feira (26), 78 anos. Falecida em novembro do ano passado, a cantora baiana, nascida em Salvador, no ano de 1945, foi uma das maiores estrelas da música brasileira. Sua morte seguiu envolvida de muitas polêmicas, desde o local em que aconteceu seu enterro até o comportamento da sua viúva, retratado em uma matéria da revista Piauí, por diversos amigos e familiares da artista.

Recentemente, a terapeuta e médium Halu Gamashi, que também é baiana e era muita amiga de Gal Costa, revelou uma carta psicografada pela artista. De acordo com ela, a divulgação das palavras foi um desejo da cantora. “Desde quando ela desencarnou que continuamos mantendo contato. Durante alguns dias, ela adormeceu e em outros dias reclamou muito. Com o passar dos meses, ela foi se recuperando e me pediu para escrever uma despedida”, disse Halu em um vídeo.

“Quando termina o show, vem um bis. Um agrado para não sair de vez, ir saindo. Essa carta que escrevo agora é meu bis. O bis é uma forma de se despedir, deixando no ar que o show continua. Nunca consegui acreditar que seria como foi e foi exatamente assim. Saí de um palco para outro. E muitas coisas trocaram de lugar. Onde havia saudade, ficou alegria, abraços e reencontros. Onde estava o dia a dia, ficou a saudade. Como sempre me disse Halu, ‘a morte não existe’ e a contundência desta verdade me fazia não querer pensar”, relatou Halu sobre o que Gal lhe disse.

Na carta, psicografada por Halu, Gal também comentou sobre o que sentiu quando perdeu sua mãe e outros amigos e como isso a levou a buscar respostas sobre a morte. “Eu volto nesse bis para dizer que a vida continua. Tudo está como tem que estar. Aos que amei, continuo amando. Aos que não consegui amar, não peço perdão por isso. Os dias que passo aqui, são usados para me recuperar dos ódios, das mágoas e das frustrações. Enquanto estive aí, só queria cantar. Cantar para viver e para não enlouquecer. Cada canção era uma cura”, revelou a paranormal.

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