Em julho, o mercado de aviação atingiu quase 68% da malha de voos pré-pandemia. Em junho, o número marcava 51%. De acordo com a Folha de S. Paulo, com informações da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), o resultado positivo é consequência do avanço da vacinação no país. “Os outros fatores que contribuíram também são consequência da vacinação. Por exemplo, as pessoas retomando viagens de lazer porque têm férias escolares também tem o impulso da vacina”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da entidade.
Ainda, segundo Sanovicz, mudanças no comportamento do consumidor devem permanecer no pós-pandemia. “Tem o público de lazer e tem um novo que é aquele que pode se deslocar para trabalhar remotamente. É um viajante corporativo, mas é híbrido”, explicou. “Há outra tendência de um público novo que vai repor aquele viajante puramente corporativo, que não vai voltar. A pessoa que pegava um avião para fazer uma viagem de quatro horas e voltar, agora, aprendeu a fazer isso por vídeo. Acredito que isso não volta, mas deve ser substituído por esse novo público que pode viajar meio home office. Com uma curiosidade interessante: esse público não vai ser sazonal”.