Bolsa “Birkin” da Hermès. Foto: Reprodução.

O consumo de alta renda, representado pelo mercado de luxo, segue em alta no Brasil apesar da crise que acomete o país. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), as vendas para o setor aumentaram 50% em 2022 quando comparadas ao ano anterior. Segundo o estudo, a receita total gerada por esse mercado chegou a US$ 5,2 bilhões em 2020. A projeção é de um crescimento de 3% até 2025.

Parte da estimativa de aumento é atribuída ao surgimento expressivo de plataformas de e-commerce adotadas pelo segmento. Devido à pandemia, o impulso foi ainda mais significativo, uma vez que provocou um aumento no número de compras online, assim, marcas de luxo ganharam mais espaço no ambiente digital. 

Como exemplo, a Hermès, uma das maiores empresas do mercado de luxo global, anunciou para o primeiro trimestre de 2023 a abertura de seu e-commerce no mercado brasileiro. A grife não comercializa peças em plataformas de terceiros, como maneira de resguardar sua cadeia produtiva. A partir de agora, o Brasil deve receber conteúdos e estoques personalizados, com entrega para todo o território nacional.

Mercado de Luxo. Foto: Freepik.

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