A Pró-Música Brasil Produtores Fonográficos Associados, antiga Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), divulgou um balanço que demonstra uma alta de 15,4% no mercado fonográfico nacional em 2022. O setor arrecadou R$ 2,5 bilhões no ano passado, quase o dobro do obtido nos últimos quatro anos, e alcançou o sexto crescimento consecutivo.
Com o novo balanço, o Brasil saiu do 11º lugar à 9ª posição no ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês). Segundo a Pró-Música, que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país, a maior parte do faturamento vem dos streamings, que representaram 86,2% do total arrecadado, sendo 12,8% da execução pública.
Mesmo tendo menor arrecadação, as receitas de execução pública renderam R$ 323 milhões para produtores, artistas e músicos, com um crescimento de 15,3% em relação ao ano anterior. As vendas físicas de CDs, DVDs e discos de vinil participaram representaram 0,5% do total, arrecadando R$ 12 milhões, uma queda de 3%.
A nível global, o mercado fonográfico brasileiro cresceu 9% e arrecadou US$ 26,2 bilhões, impulsionado pelo crescimento do streaming por assinatura paga, segundo a IFPI.
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