Meta. Foto: Reprodução/Shutterstock - mundissima.
Meta. Foto: Reprodução/Shutterstock – mundissima.

A Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou o fim do sistema de checagem de dados. Diante da decisão da big tech de tecnologia, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou uma explicação formal de como a mudança seria aplicada no Brasil. Em carta resposta enviada nesta segunda-feira (13), a multinacional informa: “A Meta desde já esclarece que, no momento, está encerrando seu Programa de Verificação de Fatos independente apenas nos Estados Unidos, onde testaremos e aprimoraremos as Notas da Comunidade antes de dar início a qualquer expansão para outros países”.

Semelhante ao sistema utilizado pelo X (ex-Twitter), de Elon Musk, a Meta pretende adotar as “notas de comunidade”, de modo que apenas os usuários previamente cadastrados nas plataformas podem contestar alguma informação compartilhada. No documento, apesar de afirmar estar comprometida com a proteção dos direitos humanos e a segurança de grupos vulneráveis, a Meta defendeu alterações na política sobre discurso de ódio, permitindo ofensas preconceituosas direcionadas a mulheres, imigrantes e homossexuais.

Nesta quinta-feira (16), uma audiência pública será promovida pela AGU, para discutir o tema das redes sociais a partir das recentes mudanças anunciadas pela empresa de Mark Zuckerberg. “A audiência vai discutir os efeitos da nova política implementada pela Meta, o dever de cuidado das plataformas digitais, os riscos da substituição do Programa de Verificação de Fatos no exterior e as medidas a serem ser adotadas com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação nacional e a proteção de direitos”, comunica a AGU.

Meta: Foto: Reprodução.

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